“Seis anos atrás, King viajou à China pela primeira vez, para a vila onde gerações de sua família viveram. Durante aquela viagem, foi abordado nas ruas por pessoas que, surpreendentemente, tinham memórias de seus avós, de onde tinham morado lá antes da Guerra Civil Chinesa — pessoas com as quais ele compartilhava uma conexão ancestral, racial e cultural, mas uma conexão que fora cortada quando seus avós deixaram aquele lugar cinquenta anos atrás.
Seu mais recente trabalho, uma série de figuras em tamanho real, feitas unicamente com papelão e cola, é um projeto em andamento para recriar as pessoas da vila de seus avós, um de cada vez. O lugar comum, materiais descartados que ele usa, se relacionam com as conexões que ele está tentando reconstruir. As formas são abstraídas, e as costas das figuras são deixadas inacabadas, revelando o vazio e a construção meticulosa do artista. Seu trabalho não é muito sobre os indivíduos que estão sendo representados, e sim sobre a tentativa dele de entendê-los, e também as limitações nesses esforços”, compartilha ele.
Mais informações: Website | Facebook | Flickr | Instagram.